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Foto: Henri Cartier Bresson |
Foi quando teus olhos não miravam a mim, mas o teu olhar revelava o desejo contido, convertido em singelas palavras, expressadas timidamente, que não representavam nem de perto a amplitude da vontade que nos cercava.
Foi então, que nesse momento, percebi um suspiro, e um tanto zonzo, entorpecido, inebriado percebi o quanto ansiávamos pelo beijo.
Beijo teu, que macera minha vontade, uma bruta necessidade em tê-lo novamente, presente ao encontro do meu peito.
Enfim deleito ao que foi e ao que será de ser. Mesmo que sem saber, ao que virá a suceder, valeu um dia te ter, do que nunca te encontrar.
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