segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Brando...


Vago aos prantos nos campos do silêncio.

Ando entre rosas tristes repletas de solidão.

Vejo um botão se abrir para que eu possa sentir a harmonia triste da natureza.

Sou guiado pelo cheiro dos orvalhos, envolvendo uma flor vermelha e singela.

Deparo-me com os portões do grande jardim que é refletido nos meus sonhos.

Encanto-me ao enxergar o lago que inundei com minhas lágrimas.

Sigo, sou apenas o um ser, sem rumo, ao encontro da realização, da certeza do que quero, contrastando com a insegurança do meu caminho.

Eis que surge o grande causador da minha amargura.

Deparo-me com meu semblante refletido num espelho que me revela a doce contradição da imagem.

Agora só o que me falta encontrar a dona daquela voz que me fez refletir sobre o nada que habita em mim.