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Foto: Henri Cartier Bresson |
Um brinde a tristeza
Ainda que em beleza
Nunca hei de salutar
A arte do engano
Deveras que meu pranto
Desabou a encharcar
E dos riscos da tua pele
Alimentastes a minha história
Embalastes minha memória
E pela pele que me alimenta
O valor que me sustenta
Chamastes-me de escória
Compartilhei contigo o valor do meu tanto
Sem meu canto ou tua alegria,
Soluçante em descompassada melodia
Suspirando ao socorro que exercia
Morrendo ao entregar-me em nostalgia
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