sábado, 15 de janeiro de 2011

Segundo sereno






Foto: Andreas Heiniger

O que dissestes a mim,
entre o tempo que corria
Entre as noites,
entre os dias
Soava melodia,
de encantos,
de alegria


E ao quentar da luz
do meio-dia
Não serás inerte,
quiçá fria.

Na ansiedade dos olhos
refletia
A querência
sujeita a rebeldia


Do contraste
que teima e inebria.


Rompestes o chão,
do sertão,
da Bahia.


E o segundo que passou,
é passado.
Mas o desejo que há no peito,
é passivo.

Mas da certeza
que de fato,
é ácido
Estaremos prontos
ao momento
plácido.




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