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Foto: Sebastião Salgado |
Saudações ao sofrimento
Onde o sol é latente
Que da terra traz alento
Mas que não brota a semente
Mas se de tudo quero um pouco
Do pouco eu tenho o pranto
E do pranto o silêncio
Que revela o encanto
E que a palavra seja plena
Onde a língua é tão pouca
Onde o ato se releva
E se desnuda o que há de louca.
E do viés de liberdade que tenho
Busco o encontro daquilo que anseio
Quero fazer dos fins um meio
Dedicando-me a vida, com receio.
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