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Foto: Henri Cartier Bresson |
E se o amanhã não couber no tempo
Entre estreitos de euforia
Placidez de nostalgias
Quietudes de folia
E se o tempo despojar-se ao deleite
Da beleza, saciado
Do olhar, abrandado
Do afago, macerado
Mas se o deleite for viés do engano
Transbordarás o pranto
Revelarás o santo
E não execrarás o medo
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