terça-feira, 1 de março de 2011

Minh' Alma




Foto: Henri Cartier Bresson

Se a minha alma, tua fosse
Semblante de alegria
Pairaria em meio às tempestades
Das tuas dúvidas.
Ao meu descontentamento,
Quando não semeia
O viés de tua embriaguez
É que findo em talvez.
E nos instante dilatastes
Minha vontade, de vez.
Do complexo sonhador,
Superfície morta do amor,
E o que é por dentro acanhada,
Jamais valeria ser, ao ter, o que é nada.
Placidez que distante limitou-se
Dilui a Lucidez, que não refez,
Nenhuma vez, o que ceifou como foice.



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