Quisera saciar-me novamente ao deleite do encantamento dos teus olhos.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Meu encanto
Ela encantou-me com um sorriso
Fez-me enxergar o deslumbre da sua beleza
Como a criatura soberana entre os homens
Dispersou a minha tristeza
Tua luz é como o sol
Que busca entre as árvores irradiar o meu coração
Desespero e agonia, tua voz acalma-me
Com um canto em solidão
Sou um instante na imensidão do tempo, uma partícula separada que não encontra unção do corpo, a fagulha da chama que incendeia o mundo, o fio da linha que tece o pano, a gota do orvalho após a tempestade, o pigmento neutro que não diferencia a cor, a palavra escrita que não muda o sentido da frase, a liberdade, presa pelo pensamento que não se transformará no ato.
Sou a complexidade do ser normal.
Plácido Castro
Nenhum comentário:
Postar um comentário