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Foto: Pierre Verger |
O que me traz
Seu olhar que não reluz
Teus beijos que me traem
Teu semblante não me guia, não conduz
De alguns, que me fez querer
De verdade, que me faz lutar
Do frio teu que faz queimar
Bruta necessidade de voltar
Onde está o mar
Que julguei ser meu
A essência, a veemência de seu
Já é tarde pra cantar
Melancolia que dorme no peito
Descansa direito
Dentro do sonho, imponho
Que um dia seja saudade
Peito se abre
Ao difícil de entender
Preciso descansar, um pouco
Repousar ao que é sofrer
Acalmado em peito vivaz
Descanso de tudo
Fadado, contudo
Ao que o tempo não traz
Descobertas que não fizeram abrigo
No momento fazem conflitos
Não seja plena, seja pequena,
Mas que seja contigo.
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