terça-feira, 19 de julho de 2011

Por minha vontade

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Tenho vontade de fazer apaixonar-se
Tenho vontade em mim
Espera que o tempo permite
Que não sejamos nós
Algozes como arlequim.

Do outro,
Tenderemos ao nosso viés
Seremos sensatos,
Caminharemos rasos
Com os nossos próprios pés

Ao ato, prefiro ser criança
Sem a ilusória esperança de prisão
Passos vagam, se perdem
Dos meus, só terá certeza
Da necessária prontidão

Então, de presente, meu questionar
De novo, vontade em mim
Nada além, e de fato
Do que tornastes torpe de desejo
Aguardando o ensejo, enfim


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terça-feira, 5 de julho de 2011

Por tua maldade




Cético, em meu ato de impelir
Dentro, e sem teu zelo
Sou empenho
Sem interessar
Sou síncope
Em desespero

Implodindo de tamanha dor
Falecendo em cárcere do desejo
Sou cansaço
Sem um abraço
Sou desconexo
Se não te vejo

Desfaz as minhas queixas
Nem delas, dar-te-ei o seu perdão
Sou mágoa
Sem tua verdade
Sou sensato
Por solidão

Comentastes a maldade lançada
É a arma que em punho esgrima
Sou completo
Sem teu vazio
E tua máscara
Aos poucos finda